A pesquisa para governador da Bahia, realizada pelo Instiuto Séculus/Bahia Notícias, mostra uma corrida com a oposição na liderança com certa tranquilidade. Dois cenários pré-definidos foram colocados para o eleitor opinar, um com o ex-governador Paulo Souto (DEM) como candidato da oposição, e o outro com o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, no mesmo posto. Os outros nomes são aqueles já definidos: o chefe da Casa Civil e candidato da base governista, Rui Costa (PT) e a postulante do PSB, senadora Lídice da Mata. No primeiro universo, Paulo Souto aparece com larga vantagem, com a preferência de 40,8% dos entrevistados. Logo depois vem Lídice, com 12,2%. Em terceiro está o petista, com 10,1%. Os que ainda não sabem ou não opinaram somam 25,2% e aqueles que não votariam em nenhum dos três totalizam 11,4%.
No segundo cenário aparece o motivo para a dor de cabeça do prefeito ACM Neto (DEM), que teria até dito a Geddel que o ex-ministro seria candidato, mas ouviu de Souto – melhor nas pesquisas internas – que a chama tinha reacendido. O peemedebista lidera a disputa no levantamento, com a preferência de 23,7% dos pesquisados. No entanto, a pontuação dele é quase metade da atingida pelo democrata, além do fato de que os adversários crescem. Lídice continua em segundo lugar, agora com 15,2%. Rui Costa passa para 13,7%. Sobe também o número de indecisos – que não sabem ou não opinaram – com soma total de quase 29%. Não votariam em nenhum dos três 18,2% dos pesquisados.
Já no cenário nacional, a presidente Dilma Rousseff (PT) vence tranquilamente a eleição na Bahia, ainda no primeiro turno. Ela aparece com 54,2% das intenções de voto, contra 13,2% do pré-candidato tucano, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) soma apenas 6,5%. Não opinaram ou não souberam responder 13,4%. Já 12,3% disseram que não votariam em nenhum dos três. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de fevereiro, com 2 mil 290 pessoas, de todas as classes sociais, sexos e áreas de atuação. Foram entrevistados eleitores de 72 cidades baianas, em 26 territórios de identidade. A margem de erro é de 3,9 pontos porcentuais.
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